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20 de outubro de 2025

Hematologia: O que é e para que serve - Apoio Laboratorial

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hematologia é a área da medicina responsável pelo estudo do sangue, suas células e os distúrbios que podem afetá-lo. 

Dentro dos laboratórios clínicos, essa especialidade auxilia no diagnóstico, monitoramento e prevenção de diversas condições de saúde. 

Desde análises básicas, como o hemograma, até testes mais específicos, a hematologia contribui para a rotina médica e na gestão da saúde dos pacientes.

Para laboratórios parceiros, contar com um suporte especializado nessa área pode garantir maior precisão nos resultados, eficiência operacional e qualidade nos serviços oferecidos. 

Quer entender melhor como esse apoio laboratorial pode fazer a diferença? Acompanhe o conteúdo.

icon-l2l-pardini O que é hematologia?

 

hematologia é a especialidade que estuda o sangue, seus componentes (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e plasma) e os órgãos que participam da sua produção, como a medula óssea, o baço e os linfonodos. 

Essa área é importante para a compreensão do funcionamento do sistema sanguíneo e a identificação de possíveis alterações que possam indicar doenças ou condições clínicas.

Além do diagnóstico, a hematologia também atua no acompanhamento de pacientes em tratamentos específicos, na avaliação da resposta a terapias e na prevenção de complicações.

icon-l2l-pardini O que a hematologia trata?

 

Entre as principais doenças e distúrbios tratados pela hematologia, estão:

 

  • Anemias: alterações na quantidade ou qualidade dos glóbulos vermelhos, que podem impactar a oxigenação dos tecidos e causar sintomas como fadiga e palidez;
  • Distúrbios da coagulação: incluem tanto condições que aumentam o risco de sangramentos (como hemofilia e plaquetopenia) quanto aquelas que favorecem a formação de coágulos indesejados (como trombofilia);
  • Leucemias e linfomas: tipos de câncer que afetam os glóbulos brancos e o sistema linfático, exigindo um diagnóstico preciso e acompanhamento contínuo;
  • Doenças mieloproliferativas e mielodisplásicas: condições que alteram a produção de células sanguíneas pela medula óssea, podendo comprometer o equilíbrio do organismo;
  • Infecções e distúrbios imunológicos: exames hematológicos ajudam a identificar infecções e avaliar a resposta do sistema imunológico a agentes externos.

icon-l2l-pardini Qual a importância das plaquetas na hematologia?

 

Produzidas na medula óssea, as plaquetas ou trombócitos ajudam a prevenir e controlar sangramentos, atuando rapidamente sempre que há um dano nos vasos sanguíneos.

Na hematologia, elas são muito analisadas porque alterações em sua quantidade ou funcionamento podem indicar condições clínicas relevantes. 

Uma baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) pode aumentar o risco de sangramentos espontâneos ou dificultar a cicatrização, enquanto uma quantidade elevada (trombocitose) pode favorecer a formação de coágulos, aumentando o risco de tromboses.

Exames como o hemograma e testes específicos de agregação plaquetária são utilizados para avaliar a saúde dessas células, auxiliando no diagnóstico de:

 

  • Distúrbios hematológicos;
  • Doenças autoimunes;
  • Condições inflamatórias;
  • Alguns tipos de câncer.

icon-l2l-pardini Quais são as doenças hematológicas?

 

As doenças hematológicas são: anemia, distúrbios da coagulação, cânceres, doenças mieloproliferativas e mielodisplásicas e distúrbios imunológicos. Elas podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo do tipo de alteração que causam. 

 

🔸 Anemias

 

São distúrbios caracterizados pela redução dos glóbulos vermelhos ou da hemoglobina, o que compromete a oxigenação dos tecidos. Entre os tipos mais comuns de anemia estão:

 

  • Ferropriva: causada pela deficiência de ferro;
  • Megaloblástica: ocorre por falta de vitamina B12 ou ácido fólico;
  • Falciforme: doença genética que altera a forma dos glóbulos vermelhos, prejudicando a circulação sanguínea.

 

🔸 Distúrbios da coagulação

 

Afetam a capacidade do sangue de coagular adequadamente, podendo levar a sangramentos excessivos ou à formação de coágulos indesejados. Alguns exemplos de distúrbios de coagulação são:

 

  • Hemofilia: doença hereditária que reduz a capacidade de coagulação;
  • Doença de von Willebrand: deficiência de uma proteína essencial para a coagulação;
  • Trombofilias: condições que aumentam o risco de trombose por hipercoagulação sanguínea.

 

🔸 Cânceres hematológicos

 

São tipos de câncer que afetam as células do sangue e a medula óssea, comprometendo sua produção e função. Entre os principais estão:

 

  • Leucemias: caracterizadas pela produção anormal e excessiva de glóbulos brancos imaturos;
  • Linfomas: afetam os linfonodos e o sistema linfático, prejudicando a imunidade;
  • Mieloma múltiplo: origina-se nas células da medula óssea que produzem anticorpos.

 

🔸 Doenças mieloproliferativas e mielodisplásicas

 

São condições que afetam a produção das células sanguíneas na medula óssea:

 

  • Policitemia vera: produção excessiva de glóbulos vermelhos;
  • Trombocitemia essencial: excesso de plaquetas, aumentando o risco de tromboses;
  • Síndromes mielodisplásicas: alterações na medula óssea que resultam em células sanguíneas malformadas e disfuncionais.

 

🔸 Distúrbios imunológicos e inflamatórios do sangue

 

Esses distúrbios afetam o funcionamento do sistema imunológico e a regulação do sangue:

 

  • Púrpura trombocitopênica idiopática (PTI): condição autoimune que destrói plaquetas;
  • Anemia hemolítica autoimune: o organismo ataca e destrói os próprios glóbulos vermelhos.

icon-l2l-pardini O Hematologista cuida de que?

 

O hematologista é o médico especialista responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças que afetam o sangue, a medula óssea, os linfonodos e o sistema de coagulação. 

Sua atuação abrange desde condições mais comuns, como anemias, até doenças mais complexas, como leucemias e distúrbios da coagulação.

icon-l2l-pardini Quando procurar um hematologista?

 

A consulta com um hematologista é recomendada quando há sinais de alterações no sangue, como anemia, distúrbios de coagulação ou infecções frequentes. Veja as situações que exigem atenção:

 

  • Alterações em exames de sangue, como hemograma fora do padrão;
  • Fadiga excessiva, palidez e fraqueza, que podem indicar anemia;
  • Sangramentos frequentes ou hematomas sem motivo aparente, sugestivos de distúrbios da coagulação;
  • Infecções recorrentes ou baixa imunidade, indicando problemas nos glóbulos brancos;
  • Histórico familiar de doenças hematológicas, como trombofilia ou leucemia;
  • Casos de trombose ou risco aumentado de coágulos sanguíneos.

icon-l2l-pardini Exames Hematológicos: Quais são?

 

Os exames hematológicos mais solicitados, normalmente, são:

 

  • Hemograma completo: analisa glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, auxiliando no diagnóstico de anemias e infecções;
  • Coagulograma: avalia a coagulação sanguínea, importante para investigar sangramentos ou tromboses;
  • Dosagem de ferro e ferritina: mede os níveis de ferro no sangue, ajudando a diagnosticar anemias ferroprivas;
  • Eletroforese de hemoglobina: identifica alterações na hemoglobina, sendo útil em anemias hereditárias;
  • Teste de Coombs: detecta anticorpos que atacam as células do sangue, indicando anemias hemolíticas;
  • Mielograma e biópsia de medula óssea: investigam doenças como leucemias e distúrbios da produção sanguínea;
  • Citometria de fluxo: utilizada no diagnóstico de leucemias e linfomas.

icon-l2l-pardini Qual a diferença entre a Hematologia e a Hemoterapia?

 

A hematologia tem como foco o diagnóstico e tratamento de condições relacionadas ao sangue e seus órgãos relacionados por meio de exames laboratoriais. Já a hemoterapia envolve a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados.

A hemoterapia é importante para repor componentes sanguíneos em pacientes com anemias severas, cirurgias ou distúrbios hematológicos graves.

Ou seja, enquanto a hematologia se dedica ao estudo e tratamento das doenças do sangue, a hemoterapia utiliza o sangue como recurso terapêutico, garantindo suporte vital para diversas condições médicas.

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