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14 de novembro de 2025

Histopatologia: O que é, para que serve

Histopatologia

Oferecer exames de histopatologia exige estrutura, equipamentos modernos e uma equipe qualificada. Mas será que vale a pena investir em tudo isso dentro do seu laboratório ou buscar um laboratório de apoio pode ser mais estratégico?

Neste artigo, você vai entender como funciona a histopatologia, quando esse exame é indicado, quais são os desafios do setor e como um laboratório de apoio pode otimizar seus serviços.

Continue lendo para entender mais.

icon-l2l-pardini O que é histopatologia?

A histopatologia é uma área da patologia que analisa tecidos biológicos para identificar alterações celulares que possam indicar doenças.

Esse exame permite visualizar mudanças microscópicas que nem sempre são detectadas em exames de imagem ou laboratoriais convencionais.

Para realizar esse estudo, os tecidos são coletados por meio de procedimentos como biópsias ou cirurgias, preservados, corados e analisados no microscópio.

Dessa forma, o patologista consegue obter informações sobre o estado de saúde do paciente.

icon-l2l-pardini Quando o exame histopatológico é indicado?

Geralmente, o exame histopatológico é solicitado quando um paciente apresenta alguma alteração suspeita em exames clínicos ou de imagem, como nódulos, lesões ou tumores.

Além disso, a histopatologia é utilizada para confirmar diagnósticos de câncer, infecções crônicas e doenças autoimunes. Também é utilizada para determinar o tipo e o estágio da doença, auxiliando no planejamento do tratamento.

Outras situações em que o exame histopatológico pode ser solicitado são:

  • Avaliação de tecidos removidos durante cirurgias para garantir que não há células malignas remanescentes;
  • Investigação de processos inflamatórios persistentes;
  • Diagnóstico de doenças degenerativas e infecciosas;
  • Estudo de rejeição em transplantes de órgãos.

icon-l2l-pardini Como são feitos os exames Histopatológicos?

O processo do exame histopatológico passa por algumas etapas, veja abaixo quais são:

  • Coleta do material - pode ser feita por meio de biópsia, cirurgia ou punção;
  • Fixação do tecido - o material é preservado em substâncias químicas para manter suas características;
  • Processamento e corte - o tecido é embebido em parafina, cortado em lâminas ultrafinas e posicionado em lâminas de vidro;
  • Coloração - o uso de corantes permite diferenciar as estruturas celulares;
  • Análise microscópica - o patologista examina o tecido em busca de alterações que indiquem doenças;
  • Laudo - o resultado é emitido com as informações necessárias para a conduta médica.

icon-l2l-pardini Quais doenças são detectadas com a histopatologia?

A histopatologia é solicitada para a identificação de diversas doenças, como:

  • Câncer: ela confirma se um tumor é maligno ou benigno, ajudando na escolha do tratamento;
  • Infecções: algumas infecções crônicas, como tuberculose e hanseníase, podem ser diagnosticadas pelo exame histopatológico;
  • Doenças autoimunes: patologias como lúpus e dermatites autoimunes podem ser detectadas por alterações nos tecidos;
  • Doenças inflamatórias intestinais: a histopatologia ajuda a identificar doenças como retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
  • Doenças renais e hepáticas: alterações nos rins e no fígado também podem ser investigadas com esse exame.

icon-l2l-pardini Qual a diferença entre biópsia e exame histopatológico?

A biópsia é o procedimento realizado para a retirada de um fragmento de tecido do paciente. Já o exame histopatológico acontece após a coleta do tecido. Ele é uma análise da amostra retirada, utilizando técnicas de processamento, coloração e observação microscópica.

No caso da biópsia, o material pode ser coletado por meio de algumas técnicas, como punção com agulha fina, cirurgia aberta ou endoscopia. Seu objetivo é obter uma amostra que será posteriormente analisada.

No caso do exame histopatológico, a avaliação identifica alterações celulares para chegar a um diagnóstico definitivo sobre a presença ou ausência de doenças.

Ou seja, a biópsia é a coleta do material e o exame histopatológico é a análise desse material. Ambos são importantes para a investigação de diversas condições médicas, principalmente em casos suspeitos de câncer ou outras doenças que afetam a estrutura dos tecidos.

icon-l2l-pardini Erros comuns na coleta e processamento de amostras

A qualidade do exame histopatológico começa na coleta e no processamento do tecido, e alguns erros podem comprometer o resultado, como:

  • Coleta inadequada da amostra: se a amostra retirada for muito pequena ou mal preservada, pode não ser suficiente para um diagnóstico fidedigno;
  • Fixação incorreta: o uso inadequado de fixadores pode alterar a estrutura celular, dificultando a análise;
  • Contaminação: o contato com outros tecidos ou materiais pode interferir na interpretação do exame;
  • Processamento inadequado: cortes muito espessos ou colorações mal feitas podem prejudicar a visualização das células.

Um ponto importante para evitar esses erros, é contar com profissionais capacitados em todas as etapas do processo. Ter técnicos experientes é a melhor opção para que as amostras sejam manuseadas corretamente, evitando danos que possam comprometer o diagnóstico.

Além disso, laboratórios especializados em histopatologia trabalham com protocolos para assegurar a qualidade dos exames e a precisão dos laudos, minimizando possibilidades de erro.

icon-l2l-pardini Tempo de processamento dos exames histopatológicos

O tempo de processamento de um exame histopatológico varia conforme a complexidade da amostra e o tipo de técnica utilizada.

  • Exame histopatológico convencional: o prazo médio para a liberação do laudo é de 24 a 72 horas, pois envolve as etapas de fixação, processamento, coloração e análise microscópica;
  • Exames mais específicos: técnicas como imunohistoquímica, que utilizam anticorpos para marcar estruturas celulares, podem levar de três a cinco dias para serem concluídas;
  • Exames de urgência: em alguns casos, como biópsias, a análise pode ser feita em caráter emergencial em cerca de 20 a 30 minutos;
  • Análises mais detalhadas: quando há necessidade de exames complementares, como análise genética ou molecular, o prazo pode se estender por semanas.

icon-l2l-pardini Histopatologia em doenças raras

A histopatologia também é utilizada para investigar doenças raras, ajudando a identificar padrões celulares incomuns que podem orientar o diagnóstico e o tratamento adequado.

Sendo assim, algumas doenças raras podem ser diagnosticadas por meio da histopatologia, como por exemplo:

  • Doença de Erdheim-Chester: condição inflamatória rara caracterizada pelo acúmulo de células histiocíticas em órgãos e tecidos;
  • Síndrome de Gorlin: distúrbio genético associado ao desenvolvimento de múltiplos carcinomas basocelulares;
  • Histiocitose de células de Langerhans: doença que se caracteriza pela proliferação anormal de células de Langerhans;
  • Amiloidose: uma condição na qual proteínas anormais se acumulam nos tecidos, podendo comprometer o funcionamento de diversos órgãos;
  • Doença de Fabry: distúrbio metabólico hereditário que leva à deficiência ou ausência da enzima alfa-galactosidase A;
  • Síndrome de Li-Fraumeni: condição hereditária que predispõe ao desenvolvimento de múltiplos tipos de câncer, incluindo sarcomas e tumores cerebrais.

O diagnóstico de doenças raras pode ser um desafio, pois muitas delas apresentam sintomas inespecíficos e exigem uma análise mais aprofundada do tecido.

Por isso, o uso de técnicas mais avançadas, como a imunohistoquímica e a biologia molecular, por exemplo, tem ampliado as possibilidades de diagnóstico e ajudado médicos a identificar essas doenças.

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